Uma alegria contagiante pode se transformar em tristeza profunda em um piscar de olhos porque alguém pisou na bola. As emoções e comportamentos exaltados podem dar uma ideia do que vive alguém com transtorno de personalidade borderline ou limítrofe. Além da montanha-russa emocional e da dificuldade em controlar os impulsos, o borderline tende a enxergar a si mesmo e aos outros na base do tudo ou nada, o que torna as relações familiares, amorosas, de amizade e até mesmo a com o médico ou terapeuta extremamente desgastantes. Ainda que seja inteligente, talentoso e brilhante no que faz, reage como uma criança ao se relacionar com os outros e com as próprias emoções --o que os psicanalistas chamam de ego imaturo.
Existir sozinho é algo corriqueiro em nossas vidas. A troca alimenta nossa âmago e nos ajuda a seguir restante seguros e fortalecidos. Estamos cercados de pessoas desde quando nascemos, inclusive nos momentos de necessidade como fome e dor. Aprendemos e nos acostumamos com o convívio social, que nos tranquiliza e conforta.
Copular pessoas requer que você saia de casa. Portanto, é interessante manter um grupo de amigos disposto a expiar o fim de semana, além de planejar os eventos com antecedência. Faça cursos. Investir em cursos de seu interesse, além de ampliar o consciência, faz com que interaja socialmente. E, para puxar papo com uma mulher interessante, pode ter como desculpa discutir algo sobre a aula. Talvez role um bate-papo descontraído.