O que fazer? O que pensar? Deve estar a estranhar eu estar a escrever sobre este tema. Que razões conduzem uma pessoa, ora a querer estar na vida da outra, ora a afastar-se e a desaparecer? Também a dificuldade em confiar pode fazer com que estes comportamentos surjam.
Pedi o celular de volta e ele arremessou na parede. Disse que se eu quisesse, eu que pagasse, porque eu só queria gastar o moeda dele. Ou, ainda, proibir a pessoa de trabalhar ou destruir seus pertences. A violência patrimonial costuma vir acompanhada de outros tipos de violência. Quanto identificar a violência. A perda da independência é o grande sinal de alerta, de acordo com Servaes. O relacionamento também é um contrato de negócio e as mulheres precisam preservar seus bens, alerta a psicóloga. As histórias de violência patrimonial aparecem largamente na hora do divórcio, momento em que as mulheres precisam dos haveres e muitas vezes se veem impossibilitadas de acessar os recursos.
Pode até parecer um gesto de amores e cuidado, inicialmente, mas é sintoma de um relacionamento possessivo e demonstra insegurança. Morador do Bairro Alto, ele decidiu viver com a namorada emum ano após iniciar o relacionamento. Teve uma noite que eu acordei de madrugada e a vi mexendo no meu celular, escondido. Além disso, o controle das redes sociais é um dos primeiros passos para que o indivíduo possessivo monitore outros aspectos da vida do parceiro.
Ou pelo menos eu. Nenhum de nós somos. Você é par a todos nós. Nós precisamos de vocês. Nós amamos vocês assim quanto amamos a si mesmos. Estamos cá, para defender de vocês. Continue lutando, pois uma horário eles desistem. Seja você próprio. Pessoal existe camisinha.